BIOGRAFIAS

AUTORES ESPIRITUAIS

Clara de Fontaine

Pseudônimo de Janete Clair, nome artístico de Jenete Stocco Emmer Dias Gomes, natural de Conquista, Minas Gerais, nasceu no dia 25 de abril de 1925 e faleceu no Rio de Janeiro, no dia 16 de novembro de 1983. Foi uma escritora brasileira, autora de peças teatrais, contos, libretos e de folhetins para rádio e televisão. O sobrenome Dias Gomes é agregado pelo marido, também escritor Alfredo de Freitas Dias Gomes.
Ainda na adolescência, -na pequena e bucólica cidade de Conquista, no Alto do Paranaíba, próxima a Uberaba, em Minas Gerais, a jovem Jenete escrevia contos e fábulas, dando asas à sua incrível capacidade criativa. Por razões familiares e pelo avassalador desejo de mudanças, foi para São Paulo, onde muito jovem, (16, 17 anos) iniciou a carreira de rádio atriz na extinta Rádio Tupi. Adotou o sobrenome artístico Clair, inspirada na música "Clair de Lune" de Claude Debussy. Nos anos 50, incentivada pelo marido, o também dramaturgo Dias Gomes, passou a escrever radionovela e teve grande sucesso com Perdão, Meu Filho (Rádio Nacional, 1956). Com Dias, Janete teve os filhos Guilherme, Alfredo, Denise e Marcos Plínio, este falecido ainda criança com dois anos e meio.

Na década de 1960 iniciou a produção para a televisão, com as telenovelas O Acusador e Paixão Proibida, ambas pela TV Tupi. Em 1967, recebeu a incumbência de alterar a trama da telenovela Anastácia, a Mulher sem Destino, da Rede Globo, para reduzir drasticamente as despesas de produção. Ela, então, inseriu na história um terremoto que matou a metade das personagens e destruiu a maior parte dos cenários (Em 1969, um incêndio na Rede Excelsior de São Paulo destruiu cenários e grande parte do acervo). Depois disso, ficou em definitivo na Rede Globo, onde escreveu algumas telenovelas como Sangue e Areia,Passo dos Ventos,Rosa Rebelde e Véu de Noiva.

Nos anos 70 escreveu algumas das telenovelas de maior sucesso, como Irmãos Coragem (1970), Selva de Pedra (1972) e Pecado Capital (1975), período este em que passou a ser chamada de "a maga das oito", por garantir grandes índices de audiência nas telenovelas exibidas neste horário. Em 1978, parou o Brasil com a telenovela O Astro, em torno do mistério de "quem matou Salomão Hayala?" , interpretado por Dionísio Azevedo. Janete Clair se tornou a maior autora popular da história da televisão do Brasil, a única a alcançar 100 pontos de audiência.

Ao desencarnar, vitimada por um câncer no intestino, escrevia a telenovela Eu Prometo, que deixou inacabada, sendo concluída pela colaboradora Glória Perez, que viria a tornar-se novelista, e pelo seu viúvo Dias Gomes.

Obs: Já na espiritualidade adotou o pseudônimo de Clara de Fonteine e por meio da psicografia da médium Elma Layde Lamounier Torres ditou o livro “Torre de Cynara”.

Biografia retirada do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Janete_Clair

Clara de Fonteine é a autora espiritual do livro:
• Torre de Cynara

Elizabeth d’ Esperance

A Grande Médium Esquecida
“Agora que afinal encontrei o que buscava durante tão longos anos, anos de estudos ingratos, misto de raios de sol e tempestades, de prazeres e sofrimentos, posso bradar bem alto e com alegria a todos os que quiserem escutar-me: ‘Encontrei a Verdade! Ela será também a vossa grande recompensa, se a buscardes com perseverança, humildade e seriedade.’”

(d’Espérance, E. - No País das Sombras, Rio de Janeiro, FEB, 1974).

Elisabeth d’Espérance é uma das importantes personalidades do movimento espírita europeu, da segunda metade do século XIX.

Poderosa médium de efeitos físicos, os fenômenos obtidos com a sua mediunidade foram demonstrados em vários países da Europa, tendo sido observados e comprovados através de rigorosos métodos científicos por importantes cientistas pesquisadores dos fenômenos psíquicos, como Alexander Aksakof e Frederich Zöllner, entre outros.

Nasceu em 1849 e desencarnou em 1918. Possuía as faculdades mediúnicas de Psicofonia, Vidência e Efeitos Físicos (Materialização).

D’Espérance é o pseudónimo, o seu real nome de família é Hope, que em inglês também significa esperança.

Sua biografia é conhecida, sobretudo pelo trabalho de William Oxley no livro “Angelic Revelations”; pelo livro de Alexander Aksakof, “Um Caso de Desmaterialização” (Rio de Janeiro: FEB), e por meio de seu livro, Shadow Land (No País das Sombras, Rio de Janeiro: FEB).

Filha de um comandante de navio, passou a infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado pertencera à família Cromwell. 

Foi nesse período que começou a ver os espíritos que circulavam no imóvel, mas como ninguém mais via, foi desacreditada e censurada por essas referências. 

Na adolescência, o fenômeno levou a que vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca), o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período fez com que este a levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo.

Ao final da viagem, a jovem vivenciou uma vez mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da incredulidade do pai e da tripulação.

D’Espérance passou cerca de dois anos na escola, durante os quais ficou liberta dos seus sonhos e fantasmas. 

Quando chegou a época do término dos estudos, devia apresentar uma composição. O prazo de entrega já estava atingindo o seu limite, e ela ainda não havia conseguido inspiração para desenvolver a composição.

Nas vésperas do prazo final, ela fez uma das suas preces pedindo a Deus ajuda. Tentou escrever a noite, mas as suas colegas reclamaram da luz da vela acesa. D’Espérance não teve outro remédio senão apagar a vela e, deitar-se disposta a levantar de madrugada para, escrever o seu trabalho. 

Pela manhã, olhou os papéis que deixara à noite na mesinha. Estava perdida! Não acordara de madrugada. Mas qual não foi a sua surpresa ao verificar que as folhas de papel estavam cobertas com uma belíssima composição, escrita exatamente igual à sua letra!

Em 1874, casa-se com o senhor Reed. Isolada na nova residência, passa a conviver com as visões, o que muito a angustia. Nesta época, ouve falar no espiritismo e nas mesas girantes. 

Em uma dessas reuniões, um incidente interessante foi o desaparecimento de um par de abotoaduras que fora colocado sobre a mesa. Por meio de batidas, a mesa informou que o par se encontrava em outro cômodo da casa, dentro de um vaso de gerânio. A primeira busca resultou infrutífera. A mesa insistiu na informação. Resolveram então extrair a planta junto com a terra, e encontraram as abotoaduras dentro da trama de raízes do gerânio.

D’Espérance tornou-se exímia praticante da escrita automática. Foi nesta fase da sua carreira que se identificaram alguns dos espíritos que controlavam as experiências do grupo: Walter Tracey um ex-estudante e combatente da guerra civil americana, muito inteligente e jovial; Hummur Stafford, que se constituiu em filósofo orientador do grupo; e Ninia, uma garotinha de sete anos.

Com o domínio da psicografia, D'Esperance começou a desenhar as figuras luminosas que percebia no ambiente. 

Nesta época um intelectual de nome T. P. Barkas, junta-se ao grupo, passando a inquirir os espíritos sobre assuntos científicos. O nível das respostas era, muitas vezes, superior ao do próprio Barkas. 

Devido à perda dos pais e a uma série de problemas domésticos, a saúde da médium foi abalada. Para recuperar, viaja para o Sul da França.

De volta a Londres, retoma as experiências. Neste novo ciclo, em câmara escura, passa a produzir ectoplasma, reproduzindo formas humanas. Foram produzidos ainda aportes de plantas, flores vivas e inteiras. 

Fotografias Espíritas

Uma série de sessões com o fim de obter fotografias de Espíritos materializados foi organizada com feliz êxito. Um relatório dessas experiências foi publicado no Medium and Daybreak, de 28 de março de 1890, e as fotografias obtidas acham-se reproduzidas, em 18 de abril do mesmo ano, na mesma revista. As fotografias foram obtidas à luz do magnésio.

Em um dos trabalhos de materialização realizado na Escandinávia, o espírito Yolanda foi agarrado por um pesquisador menos avisado, com o intuito de desmascarar, tendo a médium sofrido grande choque traumático que lhe produziu sério desequilíbrio orgânico, prostrando-a de cama. 

D’Espérance ainda publicou muitos artigos na imprensa espiritualista. Mas, a critica implacável daqueles que criticam os fenômenos sem ao menos os estudarem não poupou d'Esperance. Ela foi perseguida, desrespeitada e humilhada. 

Toda a vida dessa grande médium foi dedicada à missão de demonstrar aos encarnados a existência do mundo espiritual e, por conseqüência, a imortalidade do ser espiritual.

“Madame d’Espérance será sempre lembrada como uma das maiores médiuns do século passado e que serviu de inspiração a vários investigadores para elaborarem teorias sobre os fenômenos mediúnicos.”

Elisabeth d’Espérance é a autora espiritual do livro:
• A Noiva
• Me Dê uma Razão para Te Amar

Irmã Scheilla

Encarnações Anteriores

Têm-se notícias apenas de duas encarnações de Scheilla: uma na França, no século XVI, e outra na Alemanha. Na existência francesa, chamou-se Joana Francisca Frémiot, nascida em Dijon a 28/01/1572 e desencarnada em Moulins a 13/12/1641.

Ficou conhecida como Santa Joana de Chantal (canonizada em 1767) ou Baronesa de Chantal. Casará-se, aos 20 anos, com o barão de Chantal. Tendo muito cedo perdido seu marido, passou a dedicar-se à obras piedosas e orações, juntamente com os deveres de mãe para com seus 4 filhos.

Fundou, em 1604, juntamente com o bispo de Genebra, S. Francisco de Salles, em Annecy, a congregação da Visitação de Maria, que dirigiu como superiora, em Paris. Em 1619, Santa Joana de Chantal deixou o cargo de superiora da Ordem de Visitação e voltou a Annecy, onde ficava a casa-mãe da Ordem. A 13 de dezembro de 1641 ela veio a falecer.

A outra encarnação conhecida de Scheilla, verificou-se na Alemanha. Com a guerra no continente Europeu, aflições e angústias assolaram a cidade de Berlim, na Alemanha, onde Scheilla atuava como enfermeira. Seu estilo simples, sua meiguice espontânea, muito ajudavam em sua profissão. Bonita, tez clara, cabelo muito louro, que lhe davam um ar de graça muito suave. Seus olhos, azuis-esverdeados, de um brilho intenso, refletiam a grandeza de seu Espírito. Estatura mediana, sempre com seu avental branco, lá estava Scheilla, preocupada em ajudar, indistintamente. Esquecia-se de si mesma, pensava somente na sua responsabilidade. Via primeiro a dor, depois a criatura… Numa tarde de pleno combate, desencarna Scheilla, a jovem enfermeira. Morria no campo de lutas, aos 28 anos de idade.

Muitos anos depois, surgia nas esferas superiores da espiritualidade, com o seu mesmo estilo, aprimorado carinho e dedicação, Scheilla, a Enfermeira do Alto!

Trabalho Espiritual no Brasil

Tudo indica que Scheilla vinculou-se, algum tempo após a sua desencarnação em terras alemãs, às falanges espirituais que atuam em nome do Cristo, no Brasil.

Atualmente nossa querida Mentora trabalha na Espiritualidade, juntamente com Cairbar Schutel, Coordenador Geral da Colônia Espiritual Alvorada Nova. Scheilla desenvolve um trabalho forte e muito amplo, com dedicação ímpar, coordenando quatorze equipes que formam o Conselho da Casa de Repouso, o qual se reúne periodicamente, decidindo às questões pertinentes.

Conta-nos R. A. Ranieri que, numa das primeiras reuniões de materialização, iniciadas em 1948 pelo médium “Peixotinho”, surgiu a figura caridosa de Scheilla. Em Belo Horizonte, marcou-se uma pequena reunião que seria realizada com a finalidade de submeter a tratamento dona Ló de Barros Soares, esposa de Jair Soares. No silêncio e na escuridão surgiu a figura luminosa de mulher, vestida de tecidos de luz e ostentando duas belas tranças, era Scheilla. Nas mãos trazia um aparelho semelhante a uma pedra verde-claro, ao qual se referiu dizendo tratar-se de um emissor de radioatividade, ainda desconhecido na Terra. Fez aplicações em dona Ló. Depois de alguns minutos, levantou-se da cadeira e proferiu uma belíssima pregação evangélica com sotaque alemão e voz de mulher.

Em vários grupos espíritas brasileiros, além de sua atuação na assistência à saúde, sempre se caracterizou em trazer às reuniões certos objetos, deixando no recinto o perfume de flores que lhe caracterizam.

Na obra “Chico Xavier – 40 Anos no Mundo da Mediunidade” de Roque Jacintho, encontramos o seguinte depoimento: “Chico aplicava passes. Ao nosso lado, ocorreu um ruído, qual se algum objeto de pequeno porte tivesse sido arremessado, sem muita violência. (-Jô – disse um médium – Scheilla deu-lhe um presente). Logo mais, procuramos ao nosso derredor e vimos um caramujo grande e adoravelmente belo, estriado em deliciosas cores. Apanhamo-lo, incontinenti, e verificamos nele água marítima, salgada e gelada, com restos de uma areia fresca. Scheilla o transportara para nós. Estávamos a centenas de quilômetros de uma nesga de mar, em manhã de sol abrasador que crestava a vegetação e, em nossas mãos, o caramujo que o Espírito nos ofertara, servindo-se da mediunidade de Chico!”

“Na assistência reduzida, estava presente um cientista suíço, materialista, que ali viera ter por insistência de seus familiares. Scheilla, em sotaque alemão, anunciou: -Para nosso irmão que está ali – indicava o suíço -, vou dar o perfume que a sua mãezinha usava, quando na Terra. Despertou-lhe um soluço comovido, pela lembrança que se lhe aflorou à memória, recordando a figura da mãezinha ausente.”

Tempos depois, um outro raro instante se deu com a presença de Scheilla. “Bissoli, Gonçalves, Isaura, entre outros, compunham a equipe de beneficiados, agrupando-se numa das salas da casa de André, tendo Chico se retirado para o dormitório do casal, onde permaneceria em transe mediúnico. Uma onda de perfume, corporifica-se Scheilla, loira e jovial, falando com seu forte sotaque alemão. Bissoli estabeleceu o diálogo: -Eu me sinto mal – diz Bissoli – Você – informou Scheilla – come muita manteiga Bissoli. Vou tirar uma radiografia de seu estômago. A pedido, nosso companheiro levantou a camisa. O espírito corporificado aproxima-se e entrecorre, num sentido horizontal, os seus dedos semi-abertos sobre a região do estômago de nosso amigo. E tal se lhe incrustassem uma tela de vidro no abdômen, podíamos ver as vísceras em funcionamento. – Pronto! – diz Scheilla, apagando o fenômeno. – Agora levarei a radiografia ao Plano Espiritual para que a estudem e lhe dêem um remédio.”

Ao término destes singelos apontamentos biográficos, com muito respeito por esse Espírito Missionário, de tanta dedicação e amor em nome de Jesus, só nos resta agradecer a assistência e amor doados por ela.

Fonte: Núcleo Espírita Irmã Scheilla
www.neis.org.br

Irmã Scheilla é a autora espiritual dos livros:
• Digna Estrela
• O perfume da Rosa
• Superando Desafios
• Teu Lar
• Virando Páginas

Marcelo Rios

Marcelo Rios exerceu durante a sua última encarnação a profissão de Psicólogo, tendo se dedicado mais especificamente às áreas sociais. A vida sempre o conduziu para atuações junto aos programas sociais de assistência às comunidades carentes, na lida diária com a miséria alheia.
Durante todo o transcurso de sua carreira, lidou com um cem número de mazelas dos mais variados matizes como as que ainda hoje são vistas junto aos morros, nas favelas, nas regiões onde muitas vezes a vida é sub-humana e teima em resistir bravamente a todos os inventivos, aos vários programas desenvolvidos, fazendo prevalecer muitas vezes a exploração do homem pelo próprio homem.

Nosso Marcelo, por inúmeras vezes, chorou copiosamente ao ver dignas senhoras, famintas a carregarem no colo as suas crianças desnutridas e também ao ver homens padecendo a vergonha da ociosidade, sonhando com a oportunidade do labor digno que viesse a lhes acalentar o sonho de uma vida melhor.

Perturbava-lhe o coração todas as vezes que ele se deparava com o infortúnio das pessoas, a miserabilidade daquela gente e não conseguindo encontrar explicações para tais situações, muitas vezes se revoltava contra o próprio Deus, mergulhando em inquirições pessoais sobre a sua existência ou quanto a sua justiça e bondade.

A partir de determinado momento de sua carreira, passou a ser somente revolta contra Deus, contra os homens, contra as instituições. Assim, de revolta em revolta, ele foi cada vez mais se afastando da fé, item que passou a considerar inútil, não merecendo qualquer consideração. Para ele, Deus passou a ser um ser que não se importava com o sofrimento existente à sua volta e que, por isso mesmo, não merecia também, a sua atenção.

Mas, nem por isso, em momento algum se afastou do trabalho, continuando a exercer a psicologia totalmente em função de seus semelhantes, doando-se ininterruptamente e dando de si o possível e o impossível para minorar o sofrimento e o infortúnio de seu próximo junto às comunidades em que ativamente participava.

Sempre repetia para os amigos e para as pessoas mais próximas: “se Deus não faz a sua parte, pelo menos nós temos que fazer a nossa, senão quem vai dar conta dessa situação”? Daí colocava o coração no trabalho e aos poucos foi tornando-se avesso a religiões e às conversas de cunho religioso, procurando manter-se afastado de toda e qualquer atividade ou situação que pudesse ligá-lo a situações em que a religião estivesse envolvida. 

Ainda assim, Marcelo Rios tudo fazia para reduzir a ação nefasta do tráfico sobre as crianças e sobre os mais infortunados, chorava solitariamente e se culpava quando as coisas superavam a sua capacidade de resolvê-las ou quando o poder do tráfico era maior, não poupando vidas inocentes e principalmente, quando via algumas crianças que ele acompanhara desde o berço, serem laçadas pelas redes do tráfico virando “aviõezinhos” nos processos de distribuição e venda de drogas.

E assim, foi colhido inesperadamente pelo processo do desencarne através de um acidente brusco e violento. trabalhador, mas distante de Deus em seus mecanismos de fé e, principalmente abatido pela revolta ácida que fazia sangrar-lhe o coração, levou consigo os créditos de uma alma nobre vivida em função dos semelhantes, mas distante de Deus. Amargo, revoltado, descrente, infeliz.

Depois de longos anos foi resgatado pela Misericórdia Divina. Internado na Colônia Albergue Maria de Nazareth, fez novos amigos com quem passou a conviver. Assim, foi convidado para participar dos trabalhos ali desenvolvidos, denominado de “Acolhimento Fraterno”. Depois foi convidado a trabalhar no “Núcleo de Atividade para Reencarnação”. Dessa forma, Marcelo Rios começou a entender todas as dores e as dificuldades que ele encontrara muitas vezes junto aos conglomerados de sofrimentos nos quais trabalhara.

Marcelo Rios foi apresentado ao Médium Jairo Avellar pela Veneranda Mentora Francisca Paula de Jesus, por quem, desde o seu ingresso na “Colônia Albergue Maria de Nazareth”, sempre foi tratado como a um filho do coração, recebendo muito carinho e muita ajuda e, logo de início, vinculou-se a novos amigos que também estavam ligados a atividades mediúnicas junto ao trabalhador médium Jairo Avellar.

Através de um pedido feito pela Veneranda Mentora citada à Mentora Scheilla, trabalhadora de Jesus, vinculada às atividades junto ao nobre Movimento da Fraternidade e às lides do Esclarecimento Espiritual nas áreas de Minas Gerais, foram considerados então pontos importantes: a autoridade e os créditos de quem fizera o pedido, as grandes necessidades do médium em seus processos de reconstrução pessoal, e ainda a enorme necessidade e disponibilidade de coração do Espírito Marcelo Rios.

Dessa forma, a concessão foi efetivada. Ambos foram autorizados ao labor conjunto para um total de dez trabalhos, inicialmente dois por anos que poderão ir até o final da programação, poderão até ir além da programação dependendo dos objetivos alcançados ou que poderão ser interrompidos a qualquer tempo, de forma que tudo sempre estará sujeito aos auspícios das Leis de Progresso.

Biografia retirada do livro Reencarnação, Divina Benção

Marcelo Rios é o autor espiritual dos livros:
• A Faxina
• Em Família 
• Reencarnação, Divina benção 
• O Residente 
• Perseverar Sempre
• Por Entre as Sombras
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